Não é de hoje que Dubai, a maior cidade dos Emirados Árabes Unidos, investe no turismo exótico como ponto principal para o enriquecimento futuro. Obras magníficas de arquitetura e urbanismo, transformam o deserto em uma área viva e chamam atenção do resto do mundo.
Dubai faz parte da rica região produtora de petróleo do Golfo Pérsico, contudo a base de sua economia provém da Zona Frana Jebel Ali, um dos Portos mais movimentados do mundo (9°). Com apenas um milhão e ciquentos mil habitantes e 3,8 quilômetros quadrados de área (excluindo as ilhas), a cidade preferiu cravar sua marca na história como um dos centros mais dinâmicos do capitalismo global, com forte mercado bancário, comercial e imobiliário.
Dubai faz parte da rica região produtora de petróleo do Golfo Pérsico, contudo a base de sua economia provém da Zona Frana Jebel Ali, um dos Portos mais movimentados do mundo (9°). Com apenas um milhão e ciquentos mil habitantes e 3,8 quilômetros quadrados de área (excluindo as ilhas), a cidade preferiu cravar sua marca na história como um dos centros mais dinâmicos do capitalismo global, com forte mercado bancário, comercial e imobiliário.
Atualmente, seus resorts de luxo, como o Burj El Arab, foto ao lado (único hotel 7 estrelas do mundo), recebem cerca de cinco milhões de visitantes ao ano. Número que tende a crescer quando ficarem prontas todas as obras mirabolantes em andamento no país.
Analisando as obras existentes e as propostas futuras, fica muito clara a intenção do Oriente Médio em se tornar o “novo centro do mundo”. A cada semana novos megaprojetos são anunciados pelos países da região, que não medem esforços e dinheiro para se tornarem competitivos mundialmente.
A busca pela supremacia esta fazendo com que todas as obras sejam as maiores e melhores do mundo, sejam aeroportos, shoppings, hotéis, centro de diversões e de negócios. Para atingir este patamar, o uso da tecnologia moderna é abundante em todos os empreendimentos, exigindo novos parâmetros construtivos e liberando a criatividade dos arquitetos que trabalham para o futuro da cidade.
Escritórios renomados e novos estão batalhando para entrar neste “mundo liberal”, onde a novidade é vista como prioridade. Idéias de construção que desafiam a arquitetura, até então guardadas na gaveta por falta de empreendedores ricos, estão sendo manifestadas e levadas a sério pelos milionários da região.
A busca pela supremacia esta fazendo com que todas as obras sejam as maiores e melhores do mundo, sejam aeroportos, shoppings, hotéis, centro de diversões e de negócios. Para atingir este patamar, o uso da tecnologia moderna é abundante em todos os empreendimentos, exigindo novos parâmetros construtivos e liberando a criatividade dos arquitetos que trabalham para o futuro da cidade.
Escritórios renomados e novos estão batalhando para entrar neste “mundo liberal”, onde a novidade é vista como prioridade. Idéias de construção que desafiam a arquitetura, até então guardadas na gaveta por falta de empreendedores ricos, estão sendo manifestadas e levadas a sério pelos milionários da região.
The Palms Islands
São um conjunto de três Ilhas Artificiais em formato de palmeiras (The Palm Jumeirah, Palm Jebel Ali e Palm Deira ) que estão em construção atualmente ao longo da costa maritima, desenvolvidas pela empresa Al Nakheel Properties
São um conjunto de três Ilhas Artificiais em formato de palmeiras (The Palm Jumeirah, Palm Jebel Ali e Palm Deira ) que estão em construção atualmente ao longo da costa maritima, desenvolvidas pela empresa Al Nakheel Properties
O que torna tais ilhas ainda mais especiais, é que mesmo sendo artificiais, foram usados apenas materiais naturais, como areia e pedras, ao invéz de concreto e aço, que era o mais aconselhado para o tipo de estrutura.
São as maiores ilhas artificiais ja construidas pelo homem, podendo ser visualizadas do espaço. A maior, sera visivel da lua!
"Para criar as ilhas artificiais em Dubai, foi necessário muito planejamento e engenharia precisa. A primeira ilha construída foi a Palm Jumeirah ( a menor na foto acima) e começou com um quebra-mar em formato de meia-lua para proteger as obras da fúria do mar. Em seu ponto mais profundo, a base do quebra-mar fica a 11 metros de profundidade e ergue-se quatro metros acima do nivel do mar na maré baixa e foi desenhado para proteger a formação de ilhas contra as piores condições marítimas imagináveis. Engenheiros colocaram aberturas dos dois lados da meia-lua para permitir que a água do mar seja trocada a cada 14 dias, para impedir que a mesma fique parada dentro da barragem.
O fundo da meia-lua é uma pequena montanha de areia, tirada do mar e não do deserto porque, de acordo com os engenheiros, a areia do mar é mais sustentável em relação ao ambiente e mais estável do ponto de vista sísmico. Os engenheiros usaram um GPS (Global Positioning System – Sistema de Posicionamento Global) diferencial para conferir a precisão da colocação de areia, com margem de erro de um centímetro. Uma folha de geotextile por cima da areia garante que fique no lugar e não seja levada pela água.
Por cima da areia, encontra-se uma camada protetora de “pequenas” pedras, cada uma com peso de até uma tonelada. Dentro da meia-lua há um “dedo” de pedras que pesam entre uma e quatro toneladas, colocadas no lugar por um guindaste flutuante e depois empurradas e delineadas com escavadoras submarinas. Sobre a camada de pedras menores há mais duas camadas de “blindagem”, feita de pedras que pesam até seis toneladas.
Com a meia-lua bem firme no lugar, cinco milhões de metros cúbicos de pedra foram posicionados para criar a fundação da ilha interna. Dragas começaram a trabalhar 24 horas por dia para transferir 92 milhões de metros cúbicos de areia para construir a massa de terra firme. Quando a ação das dragas terminou, era fundamental assentar a areia antes de começar a construir por cima – este processo natural demora milhões de anos. Então a areia passou por um processo chamado vibro-compactação, e isso significa que qualquer outro assentamento deva ser inferior a 2,5 centímetros nos próximos 50 anos." - Matéria publicada na revista National Geographic Ed. 82 - 01/01/2007
O fundo da meia-lua é uma pequena montanha de areia, tirada do mar e não do deserto porque, de acordo com os engenheiros, a areia do mar é mais sustentável em relação ao ambiente e mais estável do ponto de vista sísmico. Os engenheiros usaram um GPS (Global Positioning System – Sistema de Posicionamento Global) diferencial para conferir a precisão da colocação de areia, com margem de erro de um centímetro. Uma folha de geotextile por cima da areia garante que fique no lugar e não seja levada pela água.
Por cima da areia, encontra-se uma camada protetora de “pequenas” pedras, cada uma com peso de até uma tonelada. Dentro da meia-lua há um “dedo” de pedras que pesam entre uma e quatro toneladas, colocadas no lugar por um guindaste flutuante e depois empurradas e delineadas com escavadoras submarinas. Sobre a camada de pedras menores há mais duas camadas de “blindagem”, feita de pedras que pesam até seis toneladas.
Com a meia-lua bem firme no lugar, cinco milhões de metros cúbicos de pedra foram posicionados para criar a fundação da ilha interna. Dragas começaram a trabalhar 24 horas por dia para transferir 92 milhões de metros cúbicos de areia para construir a massa de terra firme. Quando a ação das dragas terminou, era fundamental assentar a areia antes de começar a construir por cima – este processo natural demora milhões de anos. Então a areia passou por um processo chamado vibro-compactação, e isso significa que qualquer outro assentamento deva ser inferior a 2,5 centímetros nos próximos 50 anos." - Matéria publicada na revista National Geographic Ed. 82 - 01/01/2007
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